quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Não se pode ter tudo

Eu to chateada, não vou ver o U2 ano que vem... Isso já aconteceu, quatro anos atras, mas agora é pior, porque eu trabalho e pagaria, mas é algo tao disputado, mas pra muito poucos... Sem contar outro show que vou acabar perdendo.

Músicas q marcaram 1 século



No site do Vagalume existe 1 lista que foi feita por Leandro Saueia, na qual ele escreveu sua sequencia das 100 Músicas do Século. Duas delas são músicas que eu amo, de bandas que eu amo


R.E.M.: Radio Free Europe


Surgido no início dos anos 80, o REM se tornou a banda favorita dos universitários e da crítica e , com o passar dos anos, se tornou um dos maiores grupos do planeta. Exemplo de banda íntegra que faz tudo nos seus conformes, o quarteto sempre foi admirado não só pela música como pelo seu jeito simples de ser e de como conseguiu sobreviver a sua maneira dentro da grande máquina da indústria do entretenimento. Radio Free Europe, o primeiro compacto do grupo (lançado em edição limitada em 1981 e regravado dois anos depois para o disco de estréia da banda Murmur), deu início a essa trajetória. Apesar de não ser um dos maiores sucessos da banda ela é importantíssima dentro da história do rock por algumas razões, sendo a principal dela a de ter estimulado um novo salto evolutivo ao rock de sua época (já era 1983 e o pós-punk e a new wave já estavam nas últimas) e por ter ajudado a cunhar o termo college rock (o rock tocado pelas rádios universitárias americanas, que, sem preocupações com audiência abriam seus microfones para toda uma nova geração de bandas). Em resumo: Radio Free Europe é o marco zero do que viria a ser o rock alternativo.


U2: One


Desde 1987 e o estouro de Joshua Tree, o U2 é a maior banda do planeta. Tendências vêm e vão, a crítica reclama se a banda muda de som e também xinga se eles não mudam, o público ameaça trocar de ídolo, mas no fim todo mundo ainda presta atenção aos novos discos da banda, que, verdade seja dita, ainda não se deitou sobre seus louros. Sempre foi curioso ver como não só o U2, mas os seus companheiros de geração em geral, apesar de terem criado um cancioneiro vasto e de qualidade, raramente criaram os chamados standarts, aquelas canções que ganham diversas regravações e que nos dão a impressão que sempre estiveram por aí. One foi a música que mostrou que a geração dos anos 80 também tinha fôlego para criar canções tão duradouras quanto os maiores clássicos do rock das décadas passadas. Nascida em um período complicado para o grupo, que sentiu que precisaria se renovar se quisesse continuar em evidência nos anos 90, One foi a música que mostrou que o grupo estava na direção certa e os impulsionou a terminar o disco Achtung Baby. One se tornou não apenas o ponto central de todos os shows do U2 como se mostrou uma canção versátil o bastante para ser interpretada tanto por Johnny Cash (que a gravou de forma tocante) quanto por Mary J. Blige que levou a canção novamente às paradas em 2005.

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